quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Porco e Pimenta : Pokemizem o mundo




Eu queria ser um mestre pokémon.

Dos meus onze até meus quatorze anos eu tive esse sonho, de acordar um dia e o mundo ter se transformado em Johto e Kanto, ou qualquer um desses continentes legais e socialistas, sabe, as cidades têm um só Poke Center, menos de 15 moradores, geralmente uma menina bonita, um garoto estiloso e um velho que sempre sabe alguma coisa interessante, as pessoas não falam de política, e no Poke Mart as coisas são baratas (excessão às evolution stones), sempre tem muitos lagos e uma floresta por perto, tratamento médico gratuito, só se anda de bicicleta e todo mundo é feliz.

Depois de pensar muito, resolvi que começaria minha jornada com o pokémon de agua à disposição (acho injusto esquecerem do elemento ar na iniciação, sabe, eu sou aquariano, meu elemento é ar, e sim..eu ligo pra essas coisas, nunca ninguem lembra do elemento ar, só porque é dificil de achar um poder muito forte além de um furacão, anyway...)

Bom, não usaria meu pokémon de iniciação, por birra, caminharia sem pokebola e sem pokedex todo aquele longo caminho até chegar numa casinha que o Doutor fala pra você voltar tudo, que ele estará lá a sua espera, essa é a parte que me irrita (tenha em mente Pokemon Gold/Silver/Crystal, não Ruby/Sapphire ou Yellow/Red/Blue ou Diamond ou qualquer outro) .

Gosto do Persian, e do Victreebell, e com certeza teria os dois, mesmo que o Bellsprout me irritasse muito e que as evolution stones sejam caras, eu gosto do Victreebell. Daria nome pra todos eles, e é quase certeza que o persian passaria a se chamar Frederico, por causa do meu gato, para o Victreebell eu ainda tenho que pensar num nome legal. Odeio pokemons raros, e tambem os de fogo, eles são fodões demais pra mim, não vou com a cara deles (excessão do Ninetails e do Articuno, porque eles são bonitos).

Pokemon era muito legal, quando eu resolver os outros quatro do meu time eu posto aqui, mesmo que seja super desinteressante.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Porco e Pimenta : Poeminha




You Are Old, Father William

"You are old, father William," the young man said,
"And your hair has become very white;
And yet you incessantly stand on your head--
Do you think, at your age, it is right?"

"In my youth," father William replied to his son,
"I feared it might injure the brain;
But, now that I'm perfectly sure I have none,
Why, I do it again and again."

"You are old," said the youth, "as I mentioned before,
And you have grown most uncommonly fat;
Yet you turned a back-somersault in at the door--
Pray what is the reason for that?"

"In my youth," said the sage, as he shook his grey locks,
"I kept all my limbs very supple
By the use of this ointment - one shilling a box--
Allow me to sell you a couple?"

"You are old," said the youth, "and your jaws are too weak
For anything tougher than suet;
Yet you finished the goose, with the bones and the beak--
Pray, how did you manage to do it?"

"In my youth," said his father, "I took to the law,
And argued each case with my wife;
And the muscular strength, which it gave to my jaw,
Has lasted the rest of my life."

"You are old," said the youth, "one would hardly suppose
That your eye was as steady as ever;
Yet you balanced an eel on the end of your nose--
What made you so awfully clever?"

"I have answered three questions, and that is enough,"
Said his father. "Don't give yourself airs!
Do you think I can listen all day to such stuff?
Be off, or I'll kick you down stairs.


[ Lewis Carroll ]



Depois do Al Gore perder o reinado, tendo ganho, só nonsense faz sentido. *-*

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Porco e Pimenta : Drosófilas



Drosófilas





- Pobre drosófila, morreu muito cedo, considerando que sua vida só duraria 24 horas, veio morrer na décima-quinta, culpa dos humanos, e seus inseticidas - dizia o padre das moscas, no enterro da drosófila, que por intermédio humano, veio a falecer.

A familia chorava a perda, e os amigos vinham prestar serviços, servir fungos, e coisas do tipo, aperitivos da morte, afinal, a morte não é uma coisa fácil de lhe dar. Era estranho pensar que o padre só tinha mais 6 horas de vida, e que se o enterro demorasse demais, o padre morria e era enterrado junto, assim como todos os familiares mais próximos da morte.

O tempo de uma mosca não é tão longo, comparado ao dos humanos, mas é aproveitável da mesma forma, considerando que poucas horas após nascer, elas ja precisam procriar, são anos e anos de experiencia tomados, como suco, em poucas horas de vida, inteligentes, as drosófilas.

- Alguem quer dar alguma palavrinha? - foi o padre que falou outra vez, seus olhos eram vermelhos e espelhados como os da maioria alí, olhos brancos e pretos são determinados pelo alelo 'y' como todos sabem.

Foi então que o pai da falecida levantou voô d'onde estava, e ao pousar na banana morreu. A familia então começou a chorar mais e mais, e cada vez mais que o segundo passado, o padre recitou de novo um poema fúnebre, e drosófilas coroinhas arrumaram o corpo do novo falecido.

- Onde está a morta? - disse uma drosófila de 16 minutos de vida, numa voz fina porem articulada e audível.

Todos dirigiram os olhos grandes e espelhados para a banana-caixão, e logo depois, para um grupo de formigas que, carregando a morta no colo, corriam pelo mármore.

- Corram! Corram! elas nos perceberam - disse a formiga carnívora

Foi nesse momento que ouviu-se um grito na multidão fúnebre, todas as drosófilas começaram a levantar voô, arregaçando as mangas, prontas para o resgate da falecida, e as formigas sequestradoras começaram a marchar mais rápidamente, tropeçando nas pernas.

- Devolvam-na! que falta de respeito - foram as ultimas palavras de uma drosófila, que logo após caiu morta no chão, algumas outras drosófilas, parentes do novo morto baixaram voô e deram assistencia ao corpo, fez o mesmo o padre, e os coroinhas, que não viam a hora do padre morrer, para serem eleitos padres, afinal, com tantas mortes em tão pouco tempo, ser padre é a profissão mais digna entre as drosófilas.

As formigas, com o corpo da morta nas costas, discutiam entre si que caminho pegar, rodavam em círculos, seguindo o rastro de outras formigas, ja haviam ultrapassado o mármore, e agora estavam na pia de inóx, onde o reflexo do Sol, que entrava pela janela, fazia arder em chamas os olhos das drosófilas, que continuavam a voar, sem parar, e a morrer, sem parar.

- Elas estão próximas, vamos dar cabo dessa mosca aqui mesmo.
- Não temos tempo de come-la aqui, vamos enfrentar essas combatentes, se ganharmos, teremos mais comida.
- Impossível, elas voam rápido demais

A drosófila mais rápida do grupo, chega então próximo as formigas, seus olhos espelhados ardem no contato com a luz refletida e intensificada pelo aço inóx, mas ela toma forças, e diz, na sua voz mais grossa:

- Devolvam-na, Oh! formigas carnívoras, não vale a pena brigar por carne tão escassa, não matará sua fome, devolvam-na, precisamos de um ritual religioso para essa companheira que morreu tão cedo, sem ao menos conceber uma ninhada.
- Terá que pegá-la a força, mosca estúpida! - as formigas então começam a correr novamente, mas se vem de frente à um grande abismo escorregadio, da qual não conseguiriam escalar sem deixar a rapitada falecida cair.- Oh! É o nosso fim.

Então o céu se viu lotado de drosófilas, todas voavam, como que em câmera lenta, seus olhos vidrados nas três formigas carnívoras, essas se viam precionadas a pular.

- Jogarei a falecida!
- Mataremos-na!
- Após jogar poderemos escalar e nos salvar, não é companheiras? ...companheiras? - Olhando para os lados, a formiga que carregava a falecida se via sozinha, suas companheiras formigas haviam abandonado-a à pouco, e escalado o abismo em direção à um buraco no azuleijo, que às servia de formigueiro.
- Está sozinha, formiga, devolva a fale... - foi nesse momento que o líder morreu, e os parentes, os coroinhas, e um novo padre (pois o antigo morreu ao socorrer uma drosófila numa poça d'água) vieram prestar apoio.

As drosófilas foram tomadas por um novo líder, que meio sem jeito continuou o que achava que o antigo falaria:

- Cida!
- Cida? - disse a formiga
- Não seja idiota, aqui não tem nenhuma Cida, as drosófilas são chamas por números. Não é povo?
- Éééééh! - todas as drosófilas gritavam ao mesmo tempo levantando as mãozinhas.
- Não! Eu digo... Cida?... Cida o que?
- Oh! Fale-cida.

Formiga e Drosófila começaram a rir compulsivamente, e num descuido da formiga, a falecida caiu do abismo. Feito flechas numa guerra, as drosófilas começaram à voar em direção ao abismo, em formação de guerra, com excessão do líder, que agora ria tremendo no chão, enquanto era devorado pela formiga que parara de rir à um bom tempo.

Todas as drosófilas estendiam as mãos em direção da falecida, e algumas faleceram de hipertensão nessa hora, a imagem era coisa de filme, feito tres mil Harry Potter's em quase-alcance do pomo-de-ouro numa partida de quadribol.

A drosófila mais ousada tocou a perninha da falecida e a de traz tocou a perninha da mais ousada, e por assim foi, até chegar na ultima, numa grande corrente, todas se puxaram e começaram a gritar e a voar loucamente pelo céu, dando vivas e mais vivas no ar, voltando à banana-palanque para terminar o enterro. No momento do quase-enterro, ouve-se uma voz de dentro do caixão-banana.

- Oi? - era a falecida
- Mas... - coletivo
- Ah! porque estou sendo enterrada, estava tirando um cochilo.
- Essa não, nem vem, perdeu, esse enterro sai hoje - disse o padre com muita raiva momentos antes de comer a cabeça da passada-atual-falecida e ser honrado com aplausos, 'bravo', e uma medalha de honra ao mérito.

Nunca tente entender as drosófilas*.



[ esse texto é meu e quem copiar e ganhar muito dinheiro, é bobo e sem criatividade ]


Vocabulário:

* Drosófilas : moscas de banana

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Porco e Pimenta : medos perante 2008


Eu sinto falta do Amora-Preta, do Panelinha de Barro, do Aveleira e de toda a coelheira, o tempo que eu passei junto com eles será inesquecível, mas lembranças não são o bastante, é preciso convivência para matar a saudade. Tentei faz algumas semanas continuar um livro que não era meu, e por mais que uma parte de mim achava que tudo aquilo era uma grande mentira e que eu era um grande farsante, eu gostei, gostei de reencontrá-los, todos estavam bem, consegui me enganar direitinho.
As férias vieram mais cedo esse ano, foi como se de um momento para o outro a física se transformasse numa grande praia, ainda não me acostumei com a ideia de que ano que vem eu vá para o 3º Colégial, a minha ideologia de vida, minha rotina, ainda é acostumada demais com a escola, se para eu é dificil entrar de férias em Novembro e só voltar em Fevereiro, não consigo nem pensar quando Novembro que vem chegar, me trazendo umas férias eternas...
Eu sei, eu sei, vem a faculdade e tudo muda, e eu vou estar dirigindo daqui um ano, mas ainda me sinto um adolescente irresponsável, talvez, por ter sido criado pela minha avó desenvolvi um sistema imunológico eficaz contra a responsabilidade, ou é o excesso de 'ar' em mim que me faz querer criar asas em tão pouco tempo, ainda sou um Porco terrestre, e não vejo a hora de ficar alado.
É iludir-se pensar que em um ano eu vou me transformar tanto? Não sei. Ainda não senti a transformação graduativa, estou esperando um grande precipício de instabilidade para dar o primero voô. Quem vai ser o louco que vai me dar uma carta, alegando que estou pronto para dirigir? Fico pensando em quantos instrutores eu vou matar ano que vem. E a tensão de passar no vestibular? Vou estar preparado o bastante? A cada dia que passa, ouvir que Jornalismo está saturado me deixa louco, eu não achei segundas opções, é bem verdade que pensei Gastronomia e Filosofia, mas essas faculdades me soam como segundárias.
Ja passei por uma grande perda e transformação mudando de escola da 8ª para o 1º ano, isso me fez crescer, mas tambem me fez ter que me adaptar à uma nova maneira de viver, isso mexeu comigo, foi meu primeiro abismo na vida, digamos que um abismo baixo. Esse 2008 que me espera com uma vida corrida, cheia de informações e mutações vai ter que me preparar para um novo abismo, um pouco mais assustador.
Ouvi relatos sobre pessoas que já pularam, e que me falam que nada mudou, que se sentem os mesmos 'bostas' que eram quando estavam no Ensino Médio, mas eu não acredito, talvez porque eu queira mudar, quero acreditar que um obstáculo bem maior vem à minha espera, quero acreditar que a FUVEST é mais dificil do que parece, para não relaxar demais, para realmente me esforçar, é preferível dar um salto bem maior que o obstáculo, e passa-lo, à bater com ele por pouco.
Bom, venha o que vier.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Porco e Pimenta : Berenice


Berenice
[ao lado, o desenho no qual eu cheguei mais próximo de representa-la ]


- Por favor, passe o sal?
Foi Berenice quem falava no almoço de domingo com a família, e tinha certeza que um pouco de sal iria bem no suco-de-beterraba que bebia. Então a familia começou a se movimentar em pró do pedido, de primo pra tia, de tia pra tia, de tia pra avó, da avó pro irmão, que passou pra Berenice.
- Obrigada - seguido de um d'nada coletivo.
A menina, com sutileza, bateu a bundinha do saleiro na mesa fazendo um barulho seco e curto, que não atrapalhou a faladeira da família, e com mais sutileza, colocava calmamente as pitadas de sal no suco de cor roxa.
O frango, numa posição constragedora sobre a bandeija de prata, soltava fumaça, lhe faltavam as coxas e a cabeça, e o peito estava dilacerado também, os assassinos comiam calmamente, escutando agora uma história que o avô contava, com cara de orgulhoso, sobre uma guerra que participara anos atrás, quando a TV ainda não tinha cores, talvez nem TV existisse na época.
- Você põe sabão ou cândida?
Foram as palavras que Berenice captou no ar, tinha certeza que quem dissera fora a tia Prímula, que usava um laço pérola na cabeça, enfeitando seus longos cabelos loiros e bem cuidados, que faziam ressaltar seus olhos redondos e seu nariz-batata, ela estava usando o celular, prata e fino, que combinava com todos os seus quatro anéis, que enriqueciam seus quatro dedos, deixando o anelar pelado, de longe via-se que a tia Prímula não era casada, nem noivada, o que não era problema aos olhos de Berenice, mas em contrapartida, causava burburinho na parte velha da família.
Berenice agora parou de confabular sobre a solteirona, e olhava seu reflexo numa colher que acabara de lamber (o ato deixara sua lingua com sabor de molho rosé), a menina conseguia distinguir seu cabelo castanho, em coque, e seus olhos pareciam enormemente grandes, e suas bochechas, que outrora foram magras e sardentas, agora estavam gordas, tortas e manchadas, no reflexo, sua boca estava pequena demais e seu queixo estreito demais, Berenice teve medo de não reconhece-la mais após ter visto imagem tão bizarra de sua face, então, de supetão, jogou a colher longe, insutileza da parte dela, a colher bateu com força na parede e depois caiu no chão, com um barulho agudo.
Berenice estava de pé, e tentava ao máximo achar um lugar pra se esconder, a familia inteira estava boqueaberta, a tia Prímula desligara o celular, alegando estar ocupada, o avô estava paralisado, com uma parte do frango assassinado ainda na entrada de sua boca murcha, ainda não mordia a prova do crime.
- Berenice? Berenice?! - perguntara e gritara a mãe da menina, respectivamente. - O que foi isso?
A mesa estava em silencio, e Berenice escondia o rosto com as mãos, suas unhas roidas e mal pintadas de lilás ofuscavam os olhos, que virados à garota, pareciam estátuas. Berenice estava linda do seu jeito, usava um vestido com alguns detalhes de flores-do-campo, e uma sapatilha, seu cabelo, em coque, era castanho, seu rosto era pintado com pequenas sardinhas, seus lábios pareciam dois filetes de tinta vermelho-carmim, distanciados, mostrando uma cara digna de susto, ou medo, seus olhos redondos e castanhos eram tapados pelas mãos.
- Me desculpem - ela falava desafinando - é que eu vi uma coisa feia ali dentro.
- Dentro da onde, Bê? - o primo mais novo perguntou, esperando uma resposta como: no báu-da-morte.
- Dentro da colher que joguei, oras pipocas!
O primo parecia aliviado e decepcionado, ao mesmo tempo, e a familia continuava sem saber o que dizer. Berenice então voltou ao seu lugar, e a familia resolveu que, o silêncio, era a melhor forma de apurar o fato. Mais algumas conversas, e as pessoas que davam as ultimas garfadas iam subindo as escadas, que levavam pro andar superior da casa, e se espalhavam pelo mundo, para que no próximo domingo pudessem se juntar novamente.
Berenice, naquele dia, espetou a ultima azeitona com muita dificuldade, e comeu-a, o prato agora vazio foi levado à pia pela menina, e deixado sob a pilha de louça, Berenice então resolveu que era hora de subir as escadas.
No andar superior Berenice não achou nada de interessante, a não ser o bidê, mas esse esrava sendo usado pelo primo Esteves, que lavava o pé numa posição curvada, o outro pé, que ja tinha sido ensaboado e enxaguado estava sustentando o corpo inteiro, numa toalha azul no chão.
- Hey! Berenice.
- Olá, Esteves, como vai a unha encravada? Berenice tinha o dom de fazer as perguntas mais incovinientes.
- Ah! - o primo Esteves olhou para o próprio pé, no bidê, e se deparou com a unha do dedão, inchado e roxo - Está melhorando.
Berenice sabia que estava tão ruim, que o primo já havia se questionado em amputar o dedo, talvez a perna inteira.
- Bom - ele continuou, agora sorrindo, e quase que por vingança, perguntou, inocentemente - Que cena foi aquela, no almoço?
- Foi só uma imagem feia que eu vi - Ela agora se balançava no próprio pé, e sentindo-se na obrigação de se explicar melhor, disse, meio rouca - Na colher, sabe?
- Você é doida, Bê.
Aquelas palavras saindo da boca de um menino prestes a amputar o corpo por causa da unha soaram pior do que se o proprio Papa viesse pessoalmente e falasse a mesma coisa."Você é doida", talvez seja essa a frase que Berenice mais ouvira na vida, no dia que cantou 'macarena' no velório da tia Domingas, falecida tia Domingas, na tarde em que ela montou uma peça, onde os atores eram espiritos tetraplégicos, ou então em todas as vezes que ela jurou escutar uma música que ninguem estava escutando.


[ ainda não escrevi uma continuação, mas terá ]

Porco e Pimenta : O Começo


Comecei um blog de pé esquerdo, amaldiçoado, por um lado é bom, pois saberão um pouco mais sobre mim. A maldição consiste em eu escolher oito coisas para falar sobre eu mesmo aleatóriamente, e depois escolher outras oito pessoas para fazer o mesmo, vou cumpri-la, mas como não conheço mais ninguem que tenha um blog, não vou amaldiçoar ninguem por enquanto.
Bom, here we go...

01. Fui da turminha do EmoCore num passado não tão distante. E me curei.
02. Já matei um animal de estimação (quase) sem querer.
03. Quando estava no ensino fundamental, era gordo e feio, e viciado em suspiro (o doce mesmo)
04. Meu maior inimigo até hoje foi um garoto chamado Pedro, que desenhava melhor que eu nas aulas de artes da 3ª série, foi a unica pessoa que eu realmente briguei.
05. Gosto de tirar fotos encolhendo o olho porque acho as olheiras que aparecem mais sexy's.
06. Odeio falar ao telefone, porque minha voz fica robótica e travestística.
07. Faço historias antes de dormir, na minha cabeça, e na mais pirada delas eu fui a mulher do Johnny Depp. (XD)
08. Quero ser mochileiro quando crescer, mas tenho medo de morrer bem pobre.

Nossa, que lista podre, com isso aprendi que minha vida é super-desinteressante, então no meu blog, publicarei alguns textos que eu gosto, inclusive alguns que estão na minha comunidade de textos, no orkut [ http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7314299 ]

Porco e Pimenta


PORCO E PIMENTA